Purple Haze

quarta-feira, 30 de julho de 2008

Pure morning

Outro hit das ferias do ano passado foi "Pure morning". Pessoalmente não sou muito chegado no Placebo, mas reconheço que eles tem umas duas ou três musicas boas. Para inserir o leitor no contexto, são 8:40 da manha, acabei de acordar com essa música na cabeça, então corri pro bom e velho youtube e escutei umas 3x.


Pure Morning

Enjoy
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segunda-feira, 28 de julho de 2008

Queens!

Ah, como essa música me lembra das ferias do ano passado... a galera ainda toda junta, rave vegetal, posto, palio do terror... e queens of the stone age!


Feel Good Hit of Summer

em poucas palavras, o som do "sentir-se" bem do verão... Aliás, como Pedro diz eu sou "igualzinho" ao Josh Homme (a criança de vermelho ai). Olha que se nao fossem o nariz e a idade era mesmo.
Enjoy(com moderação ou ausência)
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sexta-feira, 25 de julho de 2008

ZÉ - Zenas Émprovisadas

Mais uma da série "peças de teatro engraçadas". Funciona assim: um escolhido lê situações aleatórias e os atores improvisam frases curtas contextualizadas com a situação. Rendeu ótimas risadas!

01


02


03

Enjoy
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quinta-feira, 24 de julho de 2008

The dark Knight


Pessoal, foram as melhores 3 horas da semana... estou falando do novo filme do Batman! Originalmente criado por Bob Kane, o Batman sempre teve um tom muito sombrio, perdido nos filmes com Val Kilmer e George Clooney. Christian Bale vem resgatando nestes últimos dois filmes todo o ar perdido pelo Batman. Como diretor, o Nolan anda se garantindo muito! Vale a pena gastar um $$ pra assistir no cinema, no surround,


Entrevista com Christian Bale

com tudo que tem direito. Mas de verdade, que roubou a cena foi o CORINGA!! Que Jack Nicholson que nada, o falecido Heath Ledger arrebentou nesse filme.... uma perda e tanto para o cinema. Aliás, nesse filme só tem fera: desde o mafioso, até o promotor Harvey Dent.


Trailer 1


Trailer 2

Enjoy.
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terça-feira, 22 de julho de 2008

Mr. Sandman bring me a dream


Sandman (Morfeus) é a misteriosa entidade dos sonhos. Ele possuía uma revista de história em quadrinhos adulta, sucesso de crítica e público. Foi criada por Neil Gaiman em 1988 para o selo Vertigo da Editora DC Comics. Suas histórias descrevem a vida de Sonho, o governante do Sonhar (o mundo dos sonhos) e sua interação com os homens e outras criaturas (com ótimas tiradas, diga-se de passagem, em todos os volumes).




Versão metal com direito a aparição do
Bozo com Blind Guardian - Mr. Sandman


E na versão jazz com "The Chordettes"

Aqui todos os 20 volumes das histórias do Sandman

Obs: para ler as histórias, recomendo para .cbr e usar o Comic Display para ler. Clique com o direiro na tela para carregar as historias e page down/page up para passar as páginas.
Enjoy.
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A dinina comédia


Ao contrário do que alguns possam pensar, a divina comédia (livro em pdf aqui) não se trata de um livro lúdico, mas uma viagem de dante alighieri ao inferno (se isso for divertido, pare o mundo que eu quero decer). Livro muito interessante, leitura obrigatória a todos aqueles que gostam de um bom intendimento e de cultura.
encontrado no site Domínio Público
Enjoy.
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segunda-feira, 21 de julho de 2008

Momentos que não voltam mais!

Neste post estou completamente sem criatividade pra escrever nada, porém vou deixar as imagens falarem por si só.



















Nesse post não vai o tradicional "Enjoy" pq o tempo infelizmente não volta para aqueles momentos que nos sentimos bem, nos sentimos felizes... mas momentos felizes acontecerão sempre! basta ser sincero e desejar profundo!
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sábado, 19 de julho de 2008

Obras completas de Freud


O velhinho ai com cara de Dom Corleone é simplesmente uma das mentes mais inteligentes do século passado: Sigmund Freud! Aqui seguem as obras completas. Enjoy!
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Retornando

Senhoras e senhores, apos 2 dias sem internet e um esporro do meu querido irmão Babu, uma atualização de leve Primeiro vou contar a viagem de hoje. Eram meados de 95 (acho que final de 95) quando tinha comprado meu 1o PC... Época de mirc, conexão discada, warcraft 2 crackeado era jogado adoidado, ao som do Guns and Roses, quando meu grande irmão Fuão ganhou o 1o Pc dele também. Só que Fuão sempre foi uma figura e o computador veio com esse clipe do weezer.


Buddy Holly

Riamos muito com as dublagens da galera, dos tipos que apareciam no clipe... Acho que desse clipe o Franjoroso vai lembrar! Aliás, o clipe andava meio esquecido ate por mim; lembrei porque por um acaso, eu estava no trabalho assistindo a Mtv e passou... não tive dúvida e resolvi postar! Enjoy.
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terça-feira, 15 de julho de 2008

O Desespero Humano e Crises Existenciais


O texto de hoje não é meu, mas guiou meu pensamento às profundezas do meu ser. Vale a pena ler e pensar um pouco.

A questão do ser ou não ser

A famosa frase de William Shakeaspeare encobre tantos sentidos , entretanto, poucos, muito poucos, percebem o seu profundo significado.

A primeira dificuldade se encontra no seu não complemento. Fica-se no ser ou não ser, eis a questão, porém a expressão completa é: ser ou não ser, eis a questão; “se é mais nobre ao espírito suportar as pedradas da sorte ultrajante ou se opor a um mar de percalços e vencê-los”.

Em outras palavras, é melhor se conformar com o que somos e/ou temos, ou enfrentar as diversidades conscientemente. Entretanto, diante de uma ou outra opção enfrentaremos o mar de percalços, isto é pagaremos “seu preço”, o preço da crise existencial de ter que escolher as conseqüências da decisão tomada.

Uma segunda dificuldade se encontra na própria estrutura da língua. Em nosso idioma (assim como no inglês e vários outros), confunde-se o ser com o estar. Podemos distingui-los, afirmando que o ser se refere ao próprio sujeito, a sua substância, enquanto o estar, as circunstâncias. Nessa perspectiva, não seria correto dizer: “Eu sou professor”, mas sim, “eu estou professor”, pois estou diante de uma circunstância, no caso, ministro aulas, entretanto, em casa, estou pai, marido, etc.. Portanto, estou no papel de professor.O ser é algo mais profundo.

Temos um exemplo bastante instrutivo em nossa contemporaneidade na música “Ouro de Tolo” do Raul Seixas: “eu devia estar contente, pois sou um cidadão respeitável e ganho 4000 cruzeiros por mês”, “... eu devia estar contente, pois comprei ....” O cantor critica a fragilidade do estar substituindo o ser.



O drama da escolha

Ser ou não ser, eis a questão. Realmente é a questão. O grande dilema humano. Não se consegue ficar neutro, temos a escolha. Escolha difícil: sermos a própria essência oculta em nós ou nos conformarmos à vontade dos outros, guiarmos nossas vidas pelo “eu quero” da própria alma ou pelo “tu deves” da sociedade? sermos dirigidos pela cabeça ou pelo coração?



O social e o existencial

Estamos no século XXI, o mundo à nossa volta parece estar de pernas para o ar. É fato que durante o século passado , tivemos a oportunidade de contemplar um crescimento incomensurável da tecnologia e dos meios de comunicação. Graças a eles, temos, em nossos lares, o microcomputador fazendo verdadeiros milagres no mundo da informação, assistimos o aparecimento da telefonia celular móvel, o laser que muito tem contribuído para a otimização de cirurgias extremamente delicadas, as tvs a cabo, o mundo está ao nosso alcance.

Porém, diante de tanto avanço tecnológico, tivemos também, um século marcado pela violência e degradação do ser humano. Duas grandes guerras mundiais, várias guerras isoladas, milhares de agressões e atitudes que causam profunda perplexidade. Assistimos horrorizados pela televisão o massacre dos albaneses na Iugoslávia, a morte de estudantes no Colorado, Estados Unidos da América, o assassinato dos "Sem-Teto" aqui em Minas Gerais, além do desemprego, fome, e tantas outras situações que evidenciam profundamente os dramas , o desespero humano, as crises existenciais pelas quais continuamente passamos.

Entretanto ficamos na análise periférica, acreditando apocalipticamente que estamos vivendo um período catastrófico, apesar de não acreditarmos com tanta intensidade nas profecias do fim dos tempos como no final do século passado.

Nada disso é novo. No século XIX, o filósofo dinamarquês Sören Aabye Kierkegaard, dedicou sua vida para entender o desespero no qual o ser humano, pela sua condição de estar no mundo, vivendo sua cotidianamente.

Discorre com muita propriedade sobre o desespero não como uma questão filosófica somente, mas também como um problema concreto do dia-a-dia. O existencialismo, que com ele se inicia, é um voltar-se para a concretude do indivíduo, para a sua singularidade e particularidade, na linguagem de Heidegger para o "ser-no-mundo". Ele (Heidegger), apresenta, para nós, o ser humano como aquele que se encontra numa situação, num círculo de afetos e interesses no qual o homem se acha sempre imerso, porém, nunca preso a ele. Pois, ao contrário, o ser humano sempre está aberto para tornar-se algo novo, sempre está para além da situação na qual se encontra. É um eterno rascunho, projeto ou esboço, um ser inacabado.

A visão de Kierkegaard sobre o Ser ou não Ser

Kierkegaard escreveu 1849, sua obra "Desespero Humano - Doença até a Morte", uma espécie de estudo básico, no qual o filósofo procura refletir sobre o significado do desespero, ou melhor, dos desesperos e como podemos lidar com eles de uma maneira otimizada para a nossa existência, questionando:

- Será que o desespero advém exclusivamente acontecimentos externos/

- Serão tais situações que nos fazem desesperar? Será a influência do meio externo que esmaga os nossos horizontes para a visualização da felicidade?

Essas indagações levam a outras:

- Triunfo ou fracasso sobre o quê?

- Sobre as guerras?

- Sobre o desemprego?

- Sobre a fome?

- Sobre as dificuldades financeiras?

- Sobre a violência?

Mas , Kierkegaard vai muito além. O "DESESPERAR" é muito mais do que um fenômeno social, é também uma questão emocional, que nos leva ao fracasso ou ao triunfo.

É o desespero que vai além, comparável ao Dr. Fausto de Goethe, dos sábios orientais que na forma de reflexão, avaliam sobre o quê poderemos verdadeiramente triunfar no que diz respeito ao "DESESPERO HUMANO", afirmando: "Um homem no campo de batalha conquista um exército de mil homens. Um outro conquista a si mesmo - Este é o maior” ·
Nesta perspectiva, Kierkegaard fala sobre o desespero humano. Para ele era um processo de conquista do próprio eu, uma oportunidade de sermos nós mesmos, uma espécie de trampolim que auxilia o indivíduo a chegar a uma existência mais plena, a coragem de sentir a vida em nós.

"Todo desespero é fundamentalmente um desespero de sermos nós mesmos”.

Entre os inúmeros tipos de desesperos, dois são bastante comuns:

: 1- O desespero pelo desejo de não ser um eu próprio - denominado de desespero-fraqueza.

2- O desespero pelo desejo de ser um eu próprio - denominado de desespero-desafio;

Para Kierkegaard o homem em desespero tem o costume de se considerar uma vítima das circunstâncias, porque o desespero revela a miséria e a grandeza do homem, pois é a oportunidade que ele possui de chegar a ser ele mesmo, chegar a ser um eu próprio. O desespero é algo universal . Todos os homens vivenciam o desespero, mesmo não tendo consciência plena dessa situação.

A pessoa mais complacente consigo mesma, é aquela que não se dá conta das suas dificuldades. Quando chega a "CATÁSTROFE" ou "A CRISE", ela passa a se ver num estado que é próprio do ser humano, ou seja, perceber-se em desespero, desamparado e abandonado à sua própria gerência. Enfatiza que esse momento é salutar , pois a crise que se mostra com o desespero pode levar o indivíduo à "cura", mas pode ser seriamente perigosa se o indivíduo não quiser dar conta de si próprio, ou seja, tornar-se ele mesmo. Esse é o sentido mais próximo do original da palavra crise (krisiV) , etimologicamente derivada do verbo grego krinô (krinw) que significa separar, julgar, decidir, considerar, avaliar, selecionar e escolher. O desespero, enquanto momento de "crise" é uma hora de escolha. Sendo ela, expressa em atos. A "cura" é o dar-se conta do seu próprio desespero, sendo a "doença" a negação ou a intenção de não ter consciência deste estado.

O homem que enfrenta com coragem, primeiramente, o ato de ver o seu desespero não está longe da "cura". Dizia Kierkegaard: "Quem desespera não pode morrer". Porque, quem se desespera acerca si próprio, quem desesperadamente deseja libertar-se de si próprio, ao invés de extinguir-se, se refaz, torna-se um novo "eu". No desespero-fraqueza, aquele que se fundamenta na intenção declarada do indivíduo de não ser ele mesmo, o que se apresenta é uma profunda negação. A pessoa não quer e nem se permite o sentir, isto é, ver quem ele está sendo em dado momento da sua vida. O indivíduo que vive nessa esfera "Não percebe nada da existência, aprende a imitar os outros e a maneira de se arranjarem para viver..e ei-lo vivendo como eles.

A pessoa que procura andar nesse caminho, se perde na fantasia e lança o seu olhar para o genérico ou universal, para aquilo que todos são, tornando-se uma pessoa modelada, padronizada e conformada, que se apega às convenções, abre mão dos seus interesses, procura não ter consciência dos conflitos pelos quais passa, enfim, vive uma vida que não é de sua própria invenção, mas dos outros. Kierkegaard dizia, que é possível que esse tipo de indivíduo tenha êxito e sucesso material, mas apesar de tudo, apesar de ter uma vida normal aos olhos do mundo, não conseguiu ser um eu de sua própria criação, ser ele próprio. E isto, trará um profundo vazio, que não poderá ser preenchido por qualquer coisa, a não ser, pela decisão de se autoreformular, de fazer de si um projeto da sua própria determinação.

O que leva esta pessoa à não vivenciar as suas possibilidades? É a sua incapacidade de obedecer, de se submeter a si próprio, às suas fronteiras interiores. A infelicidade de um tal "eu" não está em nada feito neste mundo, em nada exterior a si mesmo, mas consiste na sua não tomada de consciência daquilo que ele próprio faz consigo mesmo. O desesperado enfraquecido, pode materializar a sua autonegação, usando possibilidades relacionadas a coisas que estão fora do seu alcance, ou mesmo, ficando parado, congelado, estático diante de possibilidades fantasmagóricas que ele coloca para si como se fossem suas. Não conseguindo assim, movimentar-se em direção da mudança, do vir-a-ser um indivíduo de sua própria invenção. Isso leva o indivíduo a criar um escudo diante de si, pois uma das suas maiores ilusões, já que ele vive num mundo de pura fantasia é: "SE O MUNDO À MINHA VOLTA MUDAR EU TAMBÉM MUDO". Ele afirma quase que constantemente: "Se tivesse à inteligência de fulano ou as riquezas de beltrano, tudo seria diferente". Ele não consegue se ver como o gerente das circunstâncias da sua própria vida.

Por que?

Porque, o seu olhar não está voltado para si mas para o outro. Kierkegaard afirma: "ninguém pode ver-se a si próprio num espelho, sem se conhecer previamente, caso contrário não é ver-se, mas apenas ver alguém[1].
Conhecemos pessoas que vivem profundamente frustradas, fracassadas e malogradas, apesar de possuírem muitas coisas e muitos bens. Todavia, não possuem algo que é essencial, ou seja, não possuem a si mesmos.

Um pouco da vida de Kierkegaard

Kierkegaard, nasceu na Dinamarca em 05/05/1813, num lar abastado, onde existiam ideais e valores morais muito rígidos, ligados à fé luterana. Os quais eram cultivados e fomentados por seu pai, Michael Pedersen Kierkegaard, que de certa forma incutiu no seu filho a visão de Deus como um grande carrasco. Tudo isso devido a dois fatos verificados na vida do pai do filósofo:

1- Quando Michael era bem jovem e o seu emprego na época, era de pastor de ovelhas nas gélidas colinas da Jutlândia, passando fome e sofrendo imensamente, ali amaldiçoou a Deus. Apesar de ter ido para a capital do seu país, progredindo imensamente, como comerciante rico e próspero, via sobre si a maldição de Deus face àquele ato que ele julgava pecaminoso.

2- O coração de Michael lhe pesava ainda, por se sentir culpado pela sedução de sua futura esposa antes do casamento. Foi dessa relação que nasceu Sören Aabye Kierkegaard.

Estes fatos eram motivos naquela família para explicar a postura melancólica do Senhor Michael Pedersen Kierkegaard. E, tal situação era tão aguda que levou até mesmo o próprio Kierkegaard a encarar que uma maldição pesava sobre a sua família, durante uma época de sua vida.

Isso não seria viver sem se conhecer? Isso não seria uma forma de se torna estranho a si mesmo e não explorar as suas possibilidades existenciais? Esse viver melancólico não era o "esperado" para os membros da família Kierkegaard?

Nietzsche no seu "Assim Falou Zaratustra” (1891), chama essa esfera de vida de "vivência do camelo", onde a conduta do homem, por não se conhecer a si mesmo é ditada pelo medo, pelo tu-deves e pela disposição imensa de levar pesadíssimas cargas, vejamos o que o filósofo disse: "Todo esse pesadíssimo espírito de carga toma sobre si: igual ao camelo, que carregado corre para o deserto, assim ele corre para o seu deserto".



O pai de Kierkegaard carregava profundas culpas que o fazia escravo das circunstâncias. Predominava o “tu deves”. Carregando cargas profundas, assumindo gratuitamente os problemas dos outros e residindo num verdadeiro deserto, onde só se encontra pedra, pó e o sol escaldante, o perfeito camelo.



Do “tu deves” para “tu queres”


O próprio Kierkegaard coloca para si o desejo de abraçar DESESPERO-DESAFIO, que é a aceitação da destruição de si, isto é, a morte do "EU ESCRAVO", para um pular ou arriscar ser, um eu de sua própria invenção. O grande desafio do indivíduo é superar a finitude e a necessidade de ser um eu próprio, construído através das suas forças. E isto, só é alcançado, mediante o "SALTO DA FÉ", que é experimentado mediante a liberdade, a sua própria decisão, sem qualquer influência do outro.

É a verdadeira afirmação da sua própria vontade. É a troca do "Tu-deves" irresponsável, que vimos anteriormente, pelo "EU QUERO" determinante. É o experimentar o que Kierkegaard chama de "Angústia de Abraão".

É neste instante que diante do eu, o campo das suas possibilidades reais crescem e, o indivíduo, sem medo, parte para a procura daquilo que ele quer ser.

O primeiro passo para isso é tomar consciência do seu desespero, ou seja, dar-se conta de que ele vem sendo um eu que ele não quer. Um "EU ESCRAVO". Um eu bastante obediente. Nietzsche escreveu: "Manda-se naquele que não pode obedecer a si próprio” · Um eu que se porta de acordo com o esperado. E aqui permitam-me fazer uma digressão(desvio do assunto, evasiva) com o termo desespero. Se olharmos a palavra sobre a forma interpretativa de "TIRAR O ESPERADO OU TIRAR A ESPERANÇA = DES + ESPERO" . Podemos notar, que o indivíduo que se inclui no desespero-fraqueza, sempre faz e fez o que os outros "esperavam" dele. Todavia, aquele que se inicia no caminho do DESESPERO-DESAFIO, pode "TIRAR AQUILO QUE ESPERAM QUE ELE SEJA".


Existem pessoas há que não assumem o "esperado" delas, mas olhando para si, fazem algo novo, desmistificando todas as expectativas dos outros! Exemplo disso? Helen Kelper, que nasceu cega e surda (1880-1968), era "esperado" que ele fosse mais uma criança deficiente no mundo, mais um ser humano com problemas de saúde na eterna dependência do outro, mas ela "tirou o esperado". Através da ajuda de sua professora Ana Clivam, desafiou o destino que parecia lhe estar reservado e, aprendeu a fazer tudo como as pessoas ditas normais faziam. Venceu a sua crise, isto é, escolheu não se deixar permanecer presa à cegueira, surdez ou qualquer deficiência, antes superar tudo isso.

O que dizer também do compositor alemão Ludwig Van Beethowen, que depois de ter perdido a sua audição, conseguiu escrever uma sinfonia inteira, usando não os sons mais as vibrações destes que faziam no solo de sua casa.

O que eu quero dizer com isso? Quero dizer, que qualquer ser humano, seja ele quem for, pode superar e ultrapassar as situações mais difíceis que se apresentam na sua vida, pois conforme o filósofo alemão Martin Heidegger disse: "O homem é um ser que está para além da sua própria situação".

Portanto, o ser humano não como uma coisa ou um simples objeto, que vive sendo determinado pelas circunstâncias da vida ou pelo outro. Mas, que tem a possibilidade de em olhando para si mesmo, ousando ser ele próprio, transformar e mudar ocorrências e eventos da sua vida. Irwin Yalon disse que nós não somos livres das influências biológicas, sociológicas, familiares ou políticas. No entanto, ele mesmo afirmou que nós somos completamente livres para lidar com todas estas coisas. Isto ratificando as palavras de Sartre, a saber: "Não importa o que fizeram de mim, importa o que eu faço daquilo que fizeram de mim". Somos quem desejamos ser. Fazemos as coisas sempre da mesma forma porque fomos treinados para agir assim. Repetimos o mesmo comportamento a vida inteira porque foi a maneira como aprendemos e treinamos. Acabamos nos tornando escravos da rotina e, quando somos solicitados a mudar, argumentamos: Sou assim desde criança, é o meu jeito de ser e não vou mudar. A grande verdade é que você é a pessoa que escolhe ser. Todos os dias você decide se continua do jeito que é ou muda. A grande glória do ser humano é poder participar de sua autocriação. Mas, para que isso aconteça, é necessário que a pessoa tenha a absoluta intenção em querer ser ela mesma. E, como nós vimos, o indivíduo que mantém a postura do desespero-fraqueza, em não se permitindo ver-se, sustenta a ilusão que o modelo do outro sempre é melhor, enquanto o seu não é.

Esta postura desenvolve uma profunda falta de amor próprio e um desconhecimento das suas reais possibilidades. Ele é um prisioneiro. Prisioneiro dos modelos, das formas, dos "deverias", enfim, um prisioneiro de si mesmo, porque a chave da sua cela está com ele o tempo todo, só que ele se nega a usá-la. O desespero-desafio é uma postura muito diferente da primeira. Nela o indivíduo toma consciência de que o melhor que ele pode fazer por si, é ser ele próprio. Neste aspecto, o indivíduo não se recusa a aceitar o seu eu, porém, procura antes de tudo conhecê-lo, a fim de que possa aos poucos construir um eu de sua própria invenção.

A consciência de que ele está sendo vai aumentando, ampliando a sua visão de si mesmo e assim proporciona a percepção da sua singularidade. A cada dia este indivíduo se sente desafiado em "tirar o esperado". Em evidenciar que ele é um ser único e singular. Que é ele mesmo, quem deve determinar o melhor para si. O que significa dizer que este melhor para si, é melhor só para ele.

Massificação x Autoeducação


A grande questão da nossa época é uma coisa chamada globalização. Uma espécie de anonimato disfarçado, no qual procura-se diluir as diferenças e singularidades dos povos, dentro de um uniformidade econômico, cultural e social. Dentro dessa visão o humano é apenas mais um mero detalhe, um número.

Esta estratégia de alguns vem implantando até mesmo falsas necessidades nas pessoas como mostrou Herbert Marcuse no seu livro "Eros e Civilização". Quando o outro faz propaganda de carro, camisa, comida ou lazer, é um exemplo claro do que esperam de você e de mim, que possamos aceitar tais coisas como se fossem nossas necessidades. E o pior, é que às vezes as pessoas se sentem frustradas por não atingirem a realização de necessidades que não são suas. O indivíduo que sente o desespero-desafio, que intenciona ser ele mesmo, aprende a dizer não àquilo que não lhe pertence, às necessidades que os outros tentam implantar na sua vida. Ele tem coragem de ser diferente, de assumir que pensa e sente de forma única no mundo. Este indivíduo é mais espontâneo, pois procura estabelecer uma coerência interna, que se mostra externamente, porque ele procura viver o que sente, falar o que pensa e sempre a cada instante, "tirar o que se espera dele".
A capacidade de dizer não se traduz na verdadeira história da filosofia: ser plenamente humano inclui a coragem de afirmar o contrário do estabelecido, se for preciso, respondendo à intuição envelhecida com uma nova intuição. Por exemplo:Sócrates disse não a tudo que o precedeu, Tales dirá não as cosmogonias. Aristóteles dirá não a Platão.
Kierkegaard, tanto quanto nós contemporâneos, viveu numa época onde a massificação, o fazer tudo igual, o desvalor do indivíduo era fomentado e fortalecido. A pessoa tinha que seguir as convenções gerais, em detrimento da sua própria individualidade. Porém, aquele filósofo sempre disse que o que importa é como o indivíduo, na sua particularidade, na sua concretude e na sua unicidade, faz com a sua existência. Existência que para Kierkegaard não era o mero ato de respirar, de comer ou se vestir, mas "um ato de escolher em ir na direção de ser". A direção daquilo que o indivíduo elegeu como sendo o seu objetivo, o seu projeto. Existir é ir em direção às escolhas individuais. É sair da prisão da mesmice, da igualdade e da uniformidade, que tanto sofrimento causa e, partir em direção à autoconstrução da vida individual.

Quantas pessoas que não quiseram "tirar o esperado" e assumiram o desespero-fraqueza. Acabaram casando com quem os outros esperavam que ela se casasse, ficaram no emprego ou na profissão que esperavam ela trabalhasse, viveram a vida que esperavam que elas vivessem e sofreram existencialmente de uma maneira tão profunda como elas não esperavam para si.


Vive da falta. Falta a vida original, a vida de autoria do próprio indivíduo. A pessoa que abraça o desespero-desafio e quer ser ela própria, não se conformar em ser um observador, mas faz-se um ator e autor da sua própria história. Assume a responsabilidade total de que a sua vida depende de si mesma. Que ela é energia viva e autodeterminante. Que ela nunca é, mas é sempre um vir-a-ser, em constante transformação, um devir.


Kierkegaard demonstrou durante a sua vida, que os outros sempre esperam de nós que sejamos tais quais eles planejaram que nós fôssemos. Não corresponder essa visão é um ato de coragem e de desespero, pois é preciso quebrar toda uma "história" pré-articulada e construir uma que é do seu jeito único. Para tanto, é preciso que o indivíduo tenha autodeterminação, autodedicação, autodisciplina e autodesprendimento. Autodeterminação é a intenção do indivíduo de ser ele mesmo, capaz de afirmar e efetivar os seu projetos, sonhos e desejos. Ele se determina e não permite que ninguém faça isso por ele. Autodedicação é o movimento da pessoa no sentido de se entregar à realização dos seus objetivos.

Conclusão
Embora a grande maioria dos seres humanos permaneçam na “periferia de si mesmo”, acreditando que a existência consiste em buscar o prazer e evitar a dor, chega um momento na vida de todos nós que se descobre que a vida não é apenas isso.

A busca da satisfação permanente é uma quimera, uma ilusão. A realidade humana transcende os aspectos meramente exteriores. Emerge, então, as sensações internas, o desespero aflora à consciência, a própria conscientização de que se vai morrer, coloca intensamente perante o indivíduo a questão básica: ser ou não ser. E para ser é preciso autodisciplina, é preciso autodesprendimento.
Autodisciplina é a postura que o indivíduo tem de seguir um método para conquistar as suas metas. O método é um caminho, um meio. -Que meio será esse ?-Só o indivíduo pode responder ! Autodesprendimento é um ato contínuo no qual o indivíduo aprende a lidar com a escolha. Sendo a principal "escolher-se". Escolher é aprender a abraçar algumas coisas e desapega-se de outras, que não resultam no melhor para si.
Fica a escolha: o desespero-fraqueza, isto é, o conformismo, ou o desespero-desafio, o sentir, o ser autêntico. Seja de um modo, seja de outro, paga-se o preço.
Essa é a visão de Kierkegaard sobre as crises existenciais, o aprendizado a cada dia do desespero-desafio, do ato de educar cada um a si mesmo sobre quem ele é e pode ser.

Bazanini / janeiro/2001.
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segunda-feira, 14 de julho de 2008

DEZnecessários

pra quem nunca ouviu falar, "deznecessarios"(não, eu não estou escrevendo errado) e uma peça de teatro, nos moldes dos "melhores do mundo". Vale a pena conferir!


Traficante viado


Afrodecendente


Maconheira

Enfim, Deznecessarios e uma peça no mínimo ilariante que vale cada centavo do que tu pagas! se pintar em Recife, vou com certeza....ja que em Cuiabá e difícil até a escolhinha do Wolf Maia se apresentar.

Enjoy.
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domingo, 13 de julho de 2008

I know, Its only Rock´n´Roll - 50 anos com eterno fôlego adolecente


Foram cinco décadas bem vividas. O rock’n’roll, quem diria, está fazendo 50 anos regados a sexo, a drogas e a ele próprio. Não pensem que foi uma vida fácil: entre tapas e beijos, o rock viveu um romance conturbado com a sociedade. Numa hora, era o queridinho de todos, para logo depois ser chutado e escorraçado como um cão sem dono.
Nesse meio século, o rock’n’roll foi celebrado por multidões, massacrado pela Igreja, explorado por publicitários, dissecado por historiadores, cooptado pela moda, malhado por puristas, dignificado pelos Beatles e maltratado por Bon Jovi e Simply Red. Passou por bons e maus bocados, e chegou a ser dado por morto algumas vezes. Mas, como fênix, sempre deu um jeito de reaparecer, resgatado das trevas por algum adolescente talentoso e entediado. É uma história e tanto.
Segundo historiadores, o marco zero do rock teria acontecido em julho de 1954, quando um caminhoneiro chamado Elvis Presley entrou no Sun Studios, em Memphis, e gravou "That’s Allright Mamma".
Vamos deixar uma coisa bem clara: Elvis não inventou o rock. Antes dele, gente como Chuck Berry e Bill Halley já tocavam rock. Desde o fim dos anos 40, "rock’n’roll" era usado em letras de música como sinônimo de "dançar" ou "fazer amor". Em 1952, o radialista Alan Freed – que depois viria a reivindicar a criação do termo – batizou seu programa de Moondog’s Rock and Roll Party.
Se não criou o rock’n’roll, Elvis ao menos pode ser considerado o mensageiro que apresentou o rock ao mundo. Era o homem certo no momento certo: bonito, talentoso e carismático. Mais importante: era branco e, por isso, aceitável para a América dos anos 50. "Eu agradeço a Deus por Elvis Presley", disse o negro Little Richard, um dos grandes pioneiros do rock. "Ele abriu as portas para muitos de nós."
A tarefa de Elvis não foi fácil: a sociedade norte-americana demorou bastante para aceitar aquele branco que cantava e dançava como um negro. Em uma de suas primeiras apresentações na TV, as câmeras o filmaram apenas da cintura para cima, sem mostrar aquele quadril que teimava em rebolar. Elvis, ao contrário de vários outros ídolos da época (como Pat Boone, por exemplo), nunca renegou a origem de sua música. "O que eu faço não é novidade", disse. "Os negros vêm cantando e dançando dessa forma há muito tempo."
Se a vida nos anos 50 não era moleza para um roqueiro branco como ele, o que dizer de artistas negros como Little Richard, Chuck Berry, Bo Diddley e Fats Domino? Num país de escolas segregadas, que ainda via negros serem linchados, o simples fato de um artista negro viajar para mostrar sua música assumia proporções épicas de heroísmo e bravura.
Uma história emblemática do período é a de Shelley "The Playboy" Stewart, um
radialista negro que apresentava um programa de rock na estação WEDR, no Alabama. O programa de Stewart atraía um público predominantemente branco, que aprendera a gostar dos artistas "de cor" que o DJ tocava.
No dia 14 de julho de 1960, Stewart estava apresentando um show na cidade de Bessemer, quando recebeu um aviso do dono do clube: a Ku Klux Klan, temida organização racista, havia mandado 80 homens para atacá-lo. Os encapuzados cercavam o clube e ameaçavam invadir o local. Sem perder a calma, Stewart avisou à platéia – formada por 800 brancos – que teria de parar o show. Foi aí que o inesperado aconteceu. "Os jovens que estavam no clube se rebelaram", disse Stewart, anos depois. "Eles saíram correndo do local e atacaram a Klan, lutando por mim." A simbologia do fato é forte demais: brancos lutando contra brancos, pelo direito de ouvir música negra.
Sim, o rock’n’roll é música negra. Como o blues, o samba e o hip hop, o rock nasceu da escravidão e tem suas origens na migração forçada de milhões de africanos, que foram tirados de suas aldeias e jogados em terras estranhas. Todos esses gêneros musicais têm duas características comuns, herdadas da África: a primeira é a predominância de uma base rítmica constante e repetitiva; a segunda é a utilização da música de uma forma emocional e espiritual. Nas colheitas de algodão dos Estados Unidos, os escravos cantavam para celebrar sua espiritualidade e seus ancestrais. Também cantavam sobre as mazelas da escravidão, estabelecendo assim uma relação direta entre sua música e a realidade social. O rock herdou essa capacidade de radiografar o presente.
Na época, a sociedade americana começava a abandonar preconceitos seculares. De uma certa forma, a explosão do rock simbolizou uma América nova, mais liberal, próspera e livre das dificuldades econômicas do pós-guerra. Adolescentes brancos começaram a curtir uma música antes relegada a salões de baile nos bairros negros e pobres.
Em 1956, "Blue Suede Shoes", de Carl Perkins, tornou-se a primeira música a chegar ao topo das paradas de pop, rhythm’n’blues e country. O fato representou um marco não só para a música, mas para toda a sociedade americana. Pela primeira vez, brancos e negros estavam gostando da mesma coisa. Em 1959, outra canção, "The Twist", de Chubby Checker, também uniu o país. O ativista e autor Eldridge Cleaver, fundador do grupo radical Panteras Negras, escreveu: "A canção conseguiu, de uma forma que a política, a religião e a lei nunca haviam sido capazes, escrever na alma e no coração o que a Suprema Corte só havia conseguido escrever em livros".
O rock’n’roll não mudou a sociedade, mas serviu como espelho de mudanças e tendências. Claro que ninguém deixou de ser racista ao ouvir Elvis Presley cantando música "de negros", mas o simples fato de Elvis aparecer em cadeia nacional, rebolando os quadris e celebrando uma cultura marginal, mostrava que o país estava mudando.
Paralelamente ao surgimento do rock, a sociedade norte-americana via o aparecimento de outro fenômeno, que se tornaria vital para a explosão do rock’n’roll: o adolescente.
Até meados do século 20, adolescentes tiveram uma vida dura nos Estados Unidos. O país havia passado por duas guerras mundiais e pela Grande Depressão; ser jovem por lá significava trabalhar duro e ajudar os pais a sustentar a casa.
Para a sociedade de consumo, o adolescente não existia. Não havia música ou filmes feitos especialmente para eles. Pais e filhos eram obrigados a gostar das mesmas coisas: as big bands de Tommy Dorsey e Benny Goodman, as baladas de Nat King Cole e Frank Sinatra, a cafonice de Pat Boone e Perry Como.
Depois da Segunda Guerra, tudo mudou: os Estados Unidos entraram numa fase de prosperidade, a economia cresceu e os adolescentes, que antes davam duro ajudando os pais, passaram a receber mesada. Isso criou um novo mercado, voltado unicamente para o jovem.
Hollywood logo entrou na onda, lançando filmes direcionados aos adolescentes. Dois deles, O Selvagem (1954) e Rebelde sem Causa (1955), revelaram Marlon Brando e James Dean interpretando jovens em conflito com a geração de seus pais. A rebeldia estava na moda. Daí surgiu Elvis Presley, dando voz a uma geração cansada da caretice dos pais.
A sociedade de consumo não demorou para perceber o potencial do filão jovem. Foi só aí que o rock explodiu na América. E tome filmes, revistas, livros, badulaques, calendários e todo tipo de bugiganga direcionada aos novos consumidores. Elvis, o rebelde, tornou-se uma figura tão familiar aos lares americanos quanto o presidente Eisenhower.
As gravadoras, que nunca gostaram de arriscar, trataram de diluir o rock em fórmulas açucaradas, bem ao gosto do público branco médio. O canastrão Pat Boone, por exemplo, gravou Tutti Frutti, mudando a letra (escrita por Little Richard, negro, homossexual e orgulhoso), para não chocar as boas moças da América. Foi um estouro. Era a tal coisa: "rock sim, mas limpinho, por favor".
Apesar do sucesso, muita gente previa um fim rápido para o rock. O gênero era visto como uma moda passageira, a exemplo do calipso ou de tantas outras que tiveram seus 15 minutos de fama na América.
Para piorar, os roqueiros passavam por maus bocados no fim dos anos 50: Elvis Presley foi para o Exército, Chuck Berry ficou preso dois anos por ter atravessado uma fronteira estadual com uma prostituta menor de idade, Little Richard abandonou o rock e virou pastor depois de "ouvir o chamado de Deus" durante um vôo turbulento, Jerry Lee Lewis arruinou a carreira ao casar com uma prima de 13 anos, Buddy Holly morreu em um acidente de avião, que matou também Ritchie Valens (La Bamba) e Big Bopper (Chantilly Lace), e Eddie Cochran morreu em um acidente de carro. Quando o futuro do rock’n’roll parecia negro, surgiram os Beatles.
A influência dos Beatles é incalculável. Musicalmente, eles elevaram o rock a um nível até hoje inigualado, estabelecendo parâmetros e modelos para toda a música pop. Suas experimentações abriram novas possibilidades sonoras e ampliaram os horizontes musicais das gerações posteriores. Culturalmente, eles foram igualmente importantes: carismáticos, irreverentes e cheios de sex-appeal, eles surgiram no mundo como um sopro renovador, obliterando a caretice da década de 50 e inaugurando uma era mais livre e esperançosa – os anos 60.
O surgimento do rock e de seus primeiros ídolos – Elvis, Beatles, Rolling Stones – mudou a relação entre a música e o público. Até o rock aparecer, o "músico" – fosse produtor, instrumentista ou compositor – era visto como um profissional muito qualificado. Compositores de "música popular" eram sofisticados como Cole Porter e Irving Berlin; cantores eram Frank Sinatra e Bing Crosby.
O rock democratizou a música pop. Subitamente, qualquer um podia subir em um palco e cantar. Elvis, um caipira ignorante, passou a freqüentar as paradas de sucesso ao lado de Sinatra e Nat King Cole (dá até para entender por que Sinatra, acostumado a trabalhar com músicos experientes, não aceitou o novo estilo: "rock’n’roll é a coisa mais brutal, feia e degenerada que eu já tive o desprazer de ouvir", disse o "olhos azuis").
Essa "democracia" do rock teve um efeito imediato: os artistas ficaram cada vez mais parecidos com seu público, tanto em idade quanto em classe social. Os jovens passaram a se identificar mais com seus ídolos, estabelecendo uma relação mais próxima com a música. O rock também passou a buscar na sociedade – especialmente nos jovens – os temas de suas canções. Essa troca fez do rock a música mais popular e culturalmente impactante do século 20.
Para muitos, esse estreitamento entre artista e público também causa um declínio gradual na qualidade da música. A cada ano, um número maior de pessoas sem treinamento musical tem acesso a tecnologias de composição e gravação. Hoje, aparelhos como samplers e placas de som permitem a qualquer um gravar um disco em casa. E popularização raramente é sinônimo de qualidade.
O fato é que nenhuma outra música esteve tão sintonizada com a realidade de seu tempo quanto o rock. Desde os anos 50, ele passou a ser um espelho da sociedade, refletindo a moda, o comportamento e as atitudes dos jovens. Isso fez do rock uma música com prazo de validade, ou seja, tão ligada no "hoje" que corre o risco de sair de moda rapidamente, junto com os temas abordados (para confirmar, basta assistir a qualquer videoclipe de dez anos atrás).
Isso cria situações interessantes: o que é "bacana" e "moderno" para uma geração torna-se ultrapassado para a próxima. Sendo um gênero que se alimenta sempre do novo, o rock’n’roll gera conflito entre seus fãs. Um movimento surge como resposta ao anterior e assim por diante, numa renovação incansável.
Esses conflitos, mais que interessantes, são necessários: sem eles, estaríamos condenados à eterna repetição. Foi a partir desses "rachas" que nasceram alguns dos movimentos mais influentes do rock, como o punk, basicamente uma reação ao comercialismo e à pompa do rock dos anos 70, que havia perdido a identificação com as gerações mais novas. Ao contrário do que ocorria antes do rock’n’roll, agora ficou fora de moda curtir a mesma música que os pais. Mas isso é cíclico, claro: com o passar dos anos, a indústria descobriu o potencial do saudosismo. Hoje, temos canais de televisão que vivem de reembalar artistas velhos como se fossem a última novidade. E veteranos – como o Aerosmith, por exemplo – que, graças a seus clipes na MTV, reinventam-se para um público que nem era nascido quando eles faziam sua melhor música.
Os Beatles são um bom exemplo da capacidade do rock de se adaptar a cada época. Para entender as mudanças ocorridas nos anos 60, basta olhar as fotos do grupo durante o período. Nos primeiros anos, vestidos com terninhos idênticos e cabelos bem penteados, os quatro eram a imagem perfeita do otimismo da era Kennedy. Depois, como todos, abandonaram a inocência: os cabelos cresceram e os sorrisos deram lugar ao cinismo, enquanto Kennedy era morto e a guerra começava no Vietnã. No fim da década, quando jovens faziam passeatas na Europa, Martin Luther King era assassinado e o conflito do Vietnã piorava, os Beatles buscaram consolo espiritual na Índia, renegando o comercialismo ocidental. A banda acabou melancolicamente, junto com uma década que começara cheia de promessas e que terminava em guerra e decepção.
Não foram os únicos roqueiros que se tornaram símbolos de uma era: Bob Dylan, Jimi Hendrix e Jim Morrison também viraram ícones dos anos 60, tanto quanto o símbolo da paz ou o rosto de Che Guevara. Sid Vicious é, até hoje, a imagem mais reconhecível da rebeldia punk. E basta um passeio por qualquer grande cidade para ver, a qualquer hora, jovens usando camisetas com o semblante triste de Kurt Cobain.
Esses rostos passaram a representar mais que a simples paixão por uma banda ou artista: tornaram-se símbolos de um estado de espírito e de um jeito de ser. A iconografia, claro, reduz tudo a seu nível mais rasteiro – e um artista como Kurt Cobain, autor de dezenas de músicas, acabou reduzido a garoto-propaganda do suicídio e da alienação adolescente. John Lennon foi assassinado e virou "marca", transformado, como Gandhi, em símbolo de paz e amor. Logo ele, que nunca escondeu ter sido um pai ausente e que tratou Paul McCartney como um cachorro sarnento depois do fim dos Beatles. O rock simplifica tudo.
Talvez seja essa a razão de seu sucesso. Como bem disse Gene Simmons, do Kiss: "Eu não sou Shakespeare. Mas ganhei muita grana e transei com mais de 4 mil mulheres. Tenho certeza de que Shakespeare trocaria de lugar comigo a qualquer hora". Quem duvida?

Os 50 melhores discos de rock

1. The King of Rock and Roll – The Complete 50s Masters - Elvis Presley, 1992
Elvis em sua melhor fase, antes de entrar para o Exército e voltar mansinho

2. Chuck Berry – Anthology - Chuck Berry, 2000
O verdadeiro criador do rock’n’roll e melhor compositor entre os pioneiros do gênero

3. The Essential Little Richard - Little Richard, 1985
O intérprete mais explosivo do início do rock revolucionou a música com seus gritos e sua vibração

4. The Classic Years - Motown, 2000
Uma das gravadoras mais influentes dos anos 60, meca da soul music norte-americana

5. Please Please Me - Beatles, 1963
Eles chegaram como um sopro renovador e fizeram a trilha sonora perfeita para o otimismo do início dos anos 60

6. The Freewheelin’ Bob Dylan - Bob Dylan, 1963
O rock amadurece: pela primeira vez, as letras valem tanto quanto a música

7. Live at the Apollo - James Brown, 1963
O grito primal do funk, por seu maior intérprete

8. The Who Sings My Generation - The Who, 1965
Até então, ninguém havia feito um rock tão radical e barulhento; para muitos, o nascimento do punk

9. Blonde on Blonde - Bob Dylan, 1966
O atestado de maioridade de Dylan; depois disso, o rock não tinha mais desculpa para a ingenuidade

10. Pet Sounds - Beach Boys, 1966
Um sonho adolescente, embalado pelo pop mais perfeito e cristalino. "O maior disco da história", segundo Paul McCartney

11. Sargent Pepper’s Lonely Hearts Club Band - Beatles, 1967
Auge do experimentalismo do rock. Definiu sua geração e criou novos horizontes para o pop

12. Between the Buttons - Rolling Stones, 1967
Os rebeldes mostram que também têm coração

13. Are You Experienced? - Jimi Hendrix, 1967
Hendrix desfila todo seu arsenal: microfonia, psicodelia, distorção e um pé fincado na tradição do blues

14. The Velvet Underground and Nico - Velvet Underground, 1967
Inaugurou a melancolia no pop. Fez contraponto ao otimismo hippie

15. The Doors - The Doors, 1967
Pessimista e dark, embalado pela angústia existencial de Jim Morrison, na contramão do sonho hippie

16. We’re Only In It For the Money - Frank Zappa and the Mothers of Invention, 1968
Satiriza o hippismo e antecipa o fim do sonho

17. The Village Green Preservation Society - The Kinks, 1969
Os Kinks enxergam além de guitarras barulhentas e fazem o seu Sargent Pepper’s

18. Kick out the Jams - MC5, 1969
Que paz e amor nada! Neste explosivo disco ao vivo, o MC5 pregava revolução, guitarras e amor livre

19. Live Dead - Grateful Dead, 1970
Longas explorações psicodélicas, no melhor momento de uma verdadeira instituição californiana

20. Black Sabbath - Black Sabbath, 1970
Para muitos, uma brincadeira de mau gosto. Para os fãs, um disco que sepultou a inocência dos anos 60 e inaugurou o heavy metal

21. Funhouse - Iggy Pop and the Stooges, 1970
Blues, John Coltrane e punk: a fórmula de Iggy Pop neste verdadeiro clássico do niilismo

22. Greatest Hits - Sly and the Family Stone, 1970
A música negra como arma de guerra: segundo Sly Stone, a revolução só se daria com o povo dançando nas ruas

23. Led ZepPelin IV - Led Zeppelin, 1971
Jimmy Page e sua gangue se escondem por trás do ocultismo e fazem um clássico do hard rock

24. Exile on Main Street - Rolling Stones, 1972
Os Stones esquecem a pose de maus e concentram-se no que sabem fazer melhor: música sublime

25. Ziggy Stardust - David Bowie, 1972
Uma ópera-rock sobre androginia e extraterrestres. Bowie cria um mundo de fantasia e sonho, que inspirou o punk e a new wave

26. Harvest - Neil Young, 1972
Obra-prima do country rock em uma época de cantores "sensíveis", como James Taylor e Carole King

27. Transformer - Lou Reed , 1972
O subterrâneo nova-iorquino, com prostitutas, traficantes e bêbados, pela imaginação mórbida de Lou Reed

28. New York Dolls - New York Dolls, 1973
Guitarras altas, batom e roupas de mulher: os New York Dolls confrontavam com bom humor a macheza do rock da época

29. The Dark Side of The Moon - Pink Floyd, 1973
Questionamentos sobre loucura e solidão, embalados pela música mais triste a chegar ao topo das paradas

30. Ramones - Ramones, 1976
Em contraponto ao rock "sério", quatro desajustados cometem este pecado sonoro, sem solos nem pretensão. Nascia o punk

31. Never Mind the Bollocks - Sex Pistols, 1977
O conflito de gerações em forma de disco: "Somos feios, sujos e não gostamos do que está acontecendo"

32. Talking Heads: 77 - Talking Heads, 1977
O punk cresce e amadurece; o funk de branco do Talking Heads prova que há cabeças pensantes na geração 77

33. Parallel Lines - Blondie, 1978
O dia em que o punk e a new wave fizeram as pazes com o pop. Som comercial sem abdicar de seus ideais

34. Unknown Pleasures - Joy Division, 1979
Velvet Underground para as novas gerações: sombrio e mórbido, vê um mundo mais sem futuro que o do Sex Pistols

35. The Specials - The Specials, 1979
O punk inglês se mistura ao ska jamaicano, que havia anos habitava os bairros mais pobres da Inglaterra

36. Double Fantasy - John Lennon e Yoko Ono, 1980
Depois de passar anos fazendo discos políticos, Lennon e Yoko assumem a maturidade e gravam pelo simples prazer de criar

37. London Calling - The Clash, 1980
Está tudo aqui: rockabilly, reggae, ska, jazz. O grande disco que define o fim da adolescência no punk

38. Heaven Up Here - Echo and the Bunnymen, 1981
Grandioso demais para se encaixar em algum movimento musical, marca o amadurecimento do pós-punk

39. Power, Corruption and Lies - New Order, 1983
O rock abraça a música eletrônica e prova que música "de computador" também pode ter coração

40. The Head on the Door - The Cure, 1985
O Cure embala a morbidez no pop mais acessível e leva a melancolia às massas

41. The Queen is Dead - The Smiths, 1986
O rock esquece os vencedores, celebrando os desajustados, tímidos e fracassados

42. Licensed to Ill - Beastie Boys, 1986
Três espertalhões juntam rap e heavy metal e criam música negra para jovens brancos

43. The Joshua Tree - U2, 1987
O U2 ressuscita o rock político – e os fãs, apolíticos, compram sem perceber a intenção

44. Daydream Nation - Sonic Youth, 1988
Os intelectuais da guitarra fazem uma perfeita radiografia de uma geração sonada pela MTV e pelo rock comercial

45. It Takes a Nation of Millions to Hold Us Back - Public Enemy, 1988
Um libelo contra a manipulação da mídia, o "embranquecimento" da América de Reagan e o racismo

46. Out of Time - R.E.M., 1991
Rock de gente grande, com ambição e propósito, apesar do lustro pop e do imenso sucesso comercial

47. Metallica - Metallica, 1991
Representou, para a geração MTV, o que Black Sabbath foi para os jovens em 1970: a celebração da negação

48. Nevermind - Nirvana, 1991
O dia em que o punk encontrou a MTV: um disco que destruiu barreiras e que tornou obsoleto todo o rock vagabundo do fim dos anos 80

49. BloodSugarSexMagik - Red Hot Chili Peppers, 1991
Fãs de Korn e Limp Bizkit vão chiar, mas a verdade é que todo o funk metal e o nu metal começaram aqui

50. OK Computer - Radiohead, 1997
Um disco gélido, cerebral e triste, sobre a dificuldade de comunicação no fim do século. Paradoxalmente, foi um sucesso
posted by Brennote!! at 19:27 0 comments

sexta-feira, 11 de julho de 2008

Maravilhas sertanejas



É meus amigos, outra letra edificante aqui da cultura que bomba por essas terras do "interiorl" tem pirarucu... o "Ui amado" que ia adorar o pirarucu! Diga-se de passagem que o pirarucu e um peixe de água doce que nunca vi na vida. Bom, antes um pirarucu que um "pá cu assado"
posted by Brennote!! at 23:22 0 comments

We are living in amerrrrrica! (agora legendado)


Agora legendado!

Cante comigo:
We're all living in America,
America is wunderbar.
We're all living in America,
Amerika, Amerika.

We're all living in America,
America is wunderbar.
We're all living in America,
Amerika, Amerika.

Wenn getanzt wird, will ich führen,
auch wenn ihr euch alleine dreht,
lasst euch ein wenig kontrollieren,
Ich zeige euch wie's richtig geht.
Wir bilden einen lieben Reigen,
die Freiheit spielt auf allen Geigen,
Musik kommt aus dem Weißen Haus,
Und vor Paris steht Mickey Maus.

We're all living in America...

We're all living in America,
America is wunderbar.
We're all living in America,
Amerika, Amerika.

Ich kenne Schritte, die sehr nützen,
und werde euch vor Fehltritt schützen,
und wer nicht tanzen will am Schluss,
weiß noch nicht, dass er tanzen muss!
Wir bilden einen lieben Reigen,
ich werde Euch die Richtung zeigen,
nach Afrika kommt Santa Claus,
und vor Paris steht Mickey Maus.

We're all living in America,
America is wunderbar.
We're all living in America,
Amerika, Amerika.
We're all living in America,
Coca-Cola, Wonderbra,
We're all living in America,
Amerika, Amerika.

This is not a love song,
this is not a love song.
I don't sing my mother tongue,
No, this is not a love song.

We're all living in America,
Amerika is wunderbar.
We're all living in America,
Amerika, Amerika.
We're all living in America,
Coca-Cola, sometimes WAR,
We're all living in America,
Amerika, Amerika.
posted by Brennote!! at 23:09 0 comments

We are living in amerrrrrica!

Mapa mundi visto pelos americanos...bem dizia o hammstein "we are live in america, america, america..."


Tá aí o som dos caras!

Enjoy.
posted by Brennote!! at 17:15 0 comments

quinta-feira, 10 de julho de 2008

Viva Las Vegas Parte 2 (agora online)


Amigos que adoram o bom hold´em, em minhas andanças pela net, encontrei um joguinho simplesmente demais... o PKR(www.pkr.com). É como um sims so que de poker e de graça! Vale a pena o download porque o game é show!
Enjoy!!
posted by Brennote!! at 10:21 0 comments

terça-feira, 8 de julho de 2008

Protesto contra a lei seca


Senhoras e senhores visitantes desse blog, nao sou de fazer campanha política pro nem contra seu ninguém, mas essa que eu vi no kibe loco foi de simplesmente matar de rir. Vou deixar a imagem falar por si só.

Enjoy!!
posted by Brennote!! at 17:50 0 comments

domingo, 6 de julho de 2008

Believe it or not

Essa musica foi um hit dos anos 80....daquele seriado Heroi americano que passava no SBT onde um cara ganhava um uniforme com superpoderes, mas perdeu o manual e se virava como podia com os poderes! Aliás, muito pouca gente deve se lembrar desse seriado, mas a cena mais comum era dele tentar voar e se esborrachar numa parede ou no chão!



cantem comigo!!
Look at what's happened to me,
I can't believe it myself.
Suddenly I'm up on top of the world,
It should've been somebody else.

Chorus:
Believe it or not,
I'm walking on air.
I never thought I could feel so free eee eee.
Flying away on a wing and a prayer.
Who could it be?
Believe it or not it's just me.

Just like the light of a new day,
It hit me from out of the blue.
Breaking me out of the spell I was in,
Making all of my wishes come true ue ue.

Chorus:
Believe it or not,
I'm walking on air.
I never thought I could feel so free eee eee.
Flying away on a wing and a prayer.
Who could it be?
Believe it or not it's just me.

This is too good to be true
Look at me, falling for you

Essa musica voltimeia aparece em filmes de comédia pela vida...vale a pena dar uma olhada!(Acho que só Babu deve se lembrar desse seriado)
Enjoy!!
posted by Brennote!! at 23:12 0 comments

sábado, 5 de julho de 2008

O réquien da chegada...

Pois é, recife agora vai demorar um pouco... Agora e desfazer as malas, rever os amigos de Cuiabá, resolver pendências... a música que me veio na cabeça na chegada foi Glory box


"(...)give me a reason to liiiiiiiiiiiive..." Enjoy

Dos que estiveram comigo no aeroporto, ficam as lembranças... Pipão fugindo do trampo pra ir la me dar um abraço; Babuzão que nao arredou o pé um instante de perto; minha cunhada, (coisa mais linda!!!); Maninho (sempre Maninho!!), meu chaveirinho lindo cuti cuti com aqueles olhinhos lindos que falam tanto e minha querida Mãe. Olha, fomos fortes em segurar o chororo... sorri, fiz careta pro povo de tchauzinhos... mas so quem sabia o que eu sentia por dentro era eu e cada um dos presentes. Espero que esta tenha sido a última vez...
posted by Brennote!! at 10:49 0 comments

sexta-feira, 4 de julho de 2008

...tonight we dine in hell!!!

Ultimo dia das minhas ferias em Recife... faço das palavras do Leônicas as minhas...


Traduzindo: Espartanos, aproveitem seu café, porque esta noite, jantaremos no inferno!

Meu vôo sai as 3 da tarde... mais luta vem ai! Abraços e beijos aos que ficam... ano que vem to voltando!
posted by Brennote!! at 07:19 0 comments

quarta-feira, 2 de julho de 2008

Direto do Hot Jazz Vesúvio

Ontem de tarde, estava a conversar com meu irmão Babu a respeito das raves e do movimento eletrônico de Recife atualmente ao som do bom jazz, quando me passou pela cabeça, do nada, aquela frase: Tu Vuo' Fa L'Americano, Americano, Americano...; da série Filmes que valem a pena ser assistidos, "O Talentoso Ripley", a melhor cena do filme na minha humilde opinião...

Tu Vuo' Fa L'Americano, Americano, Americano...

Para meus queridos amigos, um dos melhores do jazz italiano. A música original e dum cara chamado Renato Carosone, pianista doideira que tem um baterista muito foda na sua banda. Vale a pena curtir o som do cara.
Enjoy!
posted by Brennote!! at 10:09 0 comments

Carl Jung, Leitura Obrigatória


Carl Gustav Jung (1875-1961) foi um dos maiores psiquiatras do mundo. Fundador da escola analítica de Psicologia, ele introduziu termos como extroversão, introversão e o inconsciente coletivo.
Jung ampliou as visões psicanalíticas de Freud, interpretando distúrbios mentais e emocionais como uma tentativa do individuo de buscar a perfeição pessoal e espiritual.
Esse achado, tenho que compartilhar com vocês, amigos, um drive virtual com todas as obras desse grance cérebro que a alguns anos nos deixou, mas imortalizou-se em seus conceitos. Tá ai a URL.Enjoy
posted by Brennote!! at 09:35 0 comments

terça-feira, 1 de julho de 2008

Say YEAH....YEAH!....

Caros amigos do blog, o post de hoje é sobre o Funk. Longe do Créu e de suas melancias, o funk de verdade é o som afro-americano de sua majestade, o senhor da festa, James Brown e outros como Lyn Collins, Aretha Franklin... caramba, é tanta gente boa que vou parar de escrever nomes, senao vai ser um post so de nomes.(mais informações sobre o gênero, http://pt.wikipedia.org/wiki/Funk que lá tem todos os pormenores). Mas a sugestão do dia e o blog saravá club(http://www.saravaclub.blogspot.com/)


Aula de dança do negão....diz se ele nao arrebentava?!?!

Aliás o cara e tão party guy que morreu e so foi enterrado 1 mês depois, de tanto fã que foi ao velório! Vale a pena gastar algum tempo da sua vida pegando discos do autêntico funk.... música despretenciosa, nao comercial, do tempo onte música era diversão e não negocio. Enjoy!
posted by Brennote!! at 16:12 0 comments

Say Yeah